Simples Nacional na Reforma Tributária: o que muda?

O Simples Nacional na Reforma Tributária não vai acabar. Mas, mudanças importantes estão chegando. A Lei Complementar 214/2025 trouxe novas regras que todo empresário precisa entender isso agora.

Mais de 20 milhões de empresas usam o Simples Nacional no Brasil. Essas mudanças afetam muita gente, afinal, estamos falando do regime tributário mais popular do país.

O básico que você precisa saber

A reforma criou dois impostos novos. Primeiro, temos a CBS. Ela substitui o PIS e a Cofins. Além disso, chega o IBS. Ele unifica o ICMS e o ISS.

Mas calma, o Simples continua existindo. Entretanto, você terá escolhas novas para fazer e consequentemente, planejamento vira palavra-chave.

Como funciona o regime híbrido

A partir de 2027, você escolhe como pagar. Por um lado, pode manter tudo junto no DAS. Assim, continua pagando de forma simples. Sendo assim, nada muda na prática.

Por outro lado, existe opção nova. Você pode pagar IBS e CBS separados. Dessa forma, ganha direito a créditos tributários e empresas com muitos custos economizam mais.

Atualmente, o Simples não gera créditos para clientes. Mas isso muda com a opção separada. Então, você fica mais competitivo. Afinal, seus clientes economizam também.

O Simples Nacional na Reforma Tributária: cronograma claro

As mudanças começam devagar. Em 2026, inicia o teste. Empresas destacam 0,9% de CBS nas notas. Igualmente, mostram 0,1% de IBS, mas, não pagam ainda.

Em 2027, a CBS começa a valer de verdade. Simultaneamente, o PIS e Cofins acabam. Nesse mesmo ano, o Simples entra no novo sistema. Posteriormente, de 2027 até 2032, acontece a transição. Finalmente, em 2033, tudo está pronto.

Receita bruta mudou: atenção ao limite

O conceito de receita bruta aumentou. Antes, contava só venda de produtos. Agora, entram outras receitas da atividade. Portanto, cuidado com o limite de R$ 4,8 milhões.

Se você ultrapassar esse valor, sai do Simples. Consequentemente, paga mais impostos. Então, controle suas receitas com atenção. Além disso, planeje bem seu crescimento.

Empresas B2B precisam decidir bem

Você vende para outras empresas? Então, preste muita atenção. Atualmente, clientes B2B preferem fornecedores com créditos. Entretanto, o Simples tradicional não dá créditos e por esse motivo, você pode acabar perdendo vendas. No entanto, recolher separado resolve isso, mas, aumenta suas obrigações fiscais Sendo assim você precisa pesar prós e contras.

Setores com desconto ganham mais

A reforma manteve descontos para vários produtos. A cesta básica tem alíquota zero. Igualmente, outros setores têm redução de 30%, 60% ou 100%. Então, isso vale ouro.

Nesse sentido, pagar IBS e CBS separado ajuda. Assim, você aproveita esses descontos. Consequentemente, seus produtos ficam mais baratos, vende mais e você lucra mais.

Planejamento virou obrigação

Antes, o Simples era automático. Agora, você precisa calcular sempre. Afinal, cada escolha muda seus resultados. Além disso, você pode trocar de opção duas vezes por ano.

Portanto, faça simulações constantes. Compare o regime tradicional com o híbrido. Então, escolha o melhor para seu momento

Prazos novos para ficar de olho

O prazo de entrada no Simples mudou completamente. Antes, você optava até janeiro. Agora, precisa escolher até setembro do ano anterior. Então, em setembro de 2026, você define 2027.

A troca entre tradicional e híbrido é diferente. Essa mudança acontece em abril e setembro. Assim, você ajusta conforme precisa e ganha mais flexibilidade.

Como o Simples Nacional na Reforma Tributária mexe com seu caixa

Manter tudo no DAS é mais simples. Nesse caso, seu caixa continua previsível, entretanto, você pode perder clientes B2B. Dessa forma, essa opção serve melhor quem vende para consumidor final.

Por outro lado, separar IBS e CBS complica no início. Contudo, os créditos compensam depois. Além disso, você paga menos no total. Logo, o investimento em controle vale a pena.

Empresas pequenas vendem mais para quem?

Se você atende consumidores finais, relaxe. Nesse caso, manter tudo junto funciona bem. Afinal, consumidor não se credita de imposto. Então, você mantém a simplicidade.

Mas se atende empresas, pense diferente. Clientes B2B querem créditos tributários. Por isso, separar IBS e CBS pode ser essencial. Consequentemente, você mantém competitividade.

Tecnologia virou necessidade básica

Seu sistema contábil precisa estar pronto. Um software desatualizado pode causar um problema sério. Além disso, calcular manualmente aumenta erros. Então, automação virou obrigação.

Investir em tecnologia contábil é estratégico agora. Sistemas modernos calculam tudo automaticamente, fazem simulações e permitem que suas decisões fiquem mais seguras.

Contabilidade consultiva faz diferença

Nesse cenário novo, contador tradicional não basta. Você precisa de análise estratégica constante. Afinal, cada empresa é única e a solução genérica não vai funcionar bem.

A OBSA Contábil é especializada em planejamento tributário. Fazemos simulações personalizadas para cada cliente. Você compara regime tradicional e híbrido com seus números reais e economiza impostos com segurança.

Zona Franca mantém benefícios

A reforma preservou o IPI para a Zona Franca de Manaus. Indústrias da região continuarão competitivas. Além disso, mantêm todos os benefícios históricos, sem sofrer impacto negativo.

Imposto Seletivo chega junto

A reforma criou também o Imposto Seletivo. Ele incide sobre produtos prejudiciais à saúde., além de, tributar produtos ruins para o meio ambiente. Então, cigarros, bebidas alcoólicas e combustíveis fósseis pagam mais.

Esse imposto não substitui o Simples: é cobrado por fora. Consequentemente, haverá aumento de custo desses. Empresas desses setores precisam se adaptar.

Prepare sua empresa agora mesmo

A transição demora, mas preparação é urgente. Revise seus clientes. Veja quantos são empresas e quantos são consumidores. Posteriormente, simule os dois cenários.

Por fim, mapeie todos seus custos. Entenda quais geram créditos tributários. Então, calcule o impacto de cada opção. Então, atualize sistemas antes da obrigação chegar.

Cinco passos práticos para começar

  • Primeiro, busque informação de qualidade. Leia sobre as mudanças da LC 214/2025.
  • Segundo, converse com seu contador. Peça simulações específicas para seu negócio.
  • Terceiro, analise seu perfil de clientes. Veja se são B2B ou B2C.
  • Quarto, calcule sua cadeia de custos. Identifique onde estão os créditos possíveis.
  • Quinto, atualize sua tecnologia contábil.

Oportunidades existem para quem se prepara

A reforma não acaba com o Simples Nacional. Contudo, transforma ele em ferramenta mais sofisticada. Quem entender melhor as regras, sai na frente. Por outro lado, quem ignorar as mudanças, terá prejuízo.

Então, estude as novas opções, conte com especialistas em planejamento. Afinal, economia tributária é vantagem competitiva duradoura.

Decisão inteligente começa com informação

O Simples Nacional na Reforma Tributária traz desafios novos, mas também oferece oportunidades grandes. Empresas preparadas crescem mais. Quem age cedo conquista melhores resultados.

Não deixe para depois. Comece seu planejamento tributário hoje. Busque uma contabilidade especializada. Afinal, pequenas decisões hoje geram grandes economias amanhã.

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